segunda-feira, 9 de novembro de 2009

GOVERNO NOVO VIDA VELHA

No passado dia 26 Outubro de 2009, tomou posse o XVIII governo constitucional.
Desejamos boa sorte ao novo governo do Eng.José Sócrates, na esperança de que realize uma boa governação e que sirva bem o País.
Para além, da composição do governo, os titulares dos vários ministérios, que é mais importante quanto às expectativas do futuro.Seja qual for os ministros, será sempre o governo do Eng. José Sócrates, que governou quatro anos e meio e que hoje inicia um novo mandato.
E por ser o mesmo Primeiro-Ministro, há políticas do anterior governo com resultados já suficientemente testados que dispensam o novo governo de perder tempo, tão evidentes é a necessidade de implementar novas políticas.
É neste contexto que os Trabalhadore Social Democratas(TSD),desejam que o novo governo inscreva, de facto, o emprego e o combate à crise como a sua política priortária.
O Programa Novas Oportunidades foi apresentado pelo governo, mesmo agora na campanha eleitoral e com faustosa promoção publicitária, como exemplo das boas políticas na área da educação e formação, deu início em 2005.
Tem por objectivo, certificar,até 2010, um milhão de alunos com diplomas do ensino básico e secundário.
Até agora, segundo a comunicação social, apenas 300 mil alunos foram certificados. O que, para o programa cumprir a meta do milhão, é necessário que no próximo ano sejam certificados 700 mil alunos.Ou seja, é necessário que, num só ano, sejam passados mais do dobro dos diplomas que foram emitidos em 4 anos!...
Pelo que iremos assistir a uma de duas coisas; ou não é cumprido o objectivo que o governo tanto badalou e publicitou; ou os socialistas vão dar instruções aos responsáveis do programa para martelarem os números e baixarem os níveis de exigência,para assim chegar ao número mágico de um milhão.
Em qualquer das circunstâncias,para os portugueses,é muito claro, o governo não cumpriu, uma coisa são os anúncios, outra bem diferente é a realidade concreta.
As empresas continuam a fecharem, o desemprego continua a subir, os problemas sociais continuam a agravar-se. Todos prevêem o agravamento do desemprego para 2010. De um modo geral,as expectativas são negras para Portugal - o desemprego pode chegar aos 11% e aos 700 mil desempregados. Esta situação deve obrigar o governo a tomar medidas realistas e que tenham efeitos imediatos ao nível da economia real, apoiando as micro, pequenas e médias empresas, e não enveredar pelo " show off " dos grandes projectos, que só têm efeitos daqui a meia dúzia de anos e que apenas interessam aos negócios das grandes constutoras,
Eete quadro não deixa margem para dúvidas quando à necessidade de corrigir o rumo das políticas do relançamento da economia, da promoção do emprego e do apoio social aos desempregados e às famílias.
Os portugueses decidiram, no passado dia 27 de Setembro, a composição do futuro Parlamento e o governo para a próxima Legislatura. Os resultados eleitorais, ditaram a derrota da arrogância e do autoritarismo que marcaram a prática política da actual maioria absoluta socialista e apontam para uma solução governativo minoritário.
Os portugueses desejam um governo moderado e capaz de desenvolver o País e resolver os problemas da economia e das pessoas. Esperamos que este próximo governo dê prioridade ao relançamento da economia e ao combate ao desemprego, em diálogo e concertação com os representantes dos trabalhadores e empresários, comportamento que o actual governo sempre desprezou.

O Presidente da Mesa da Assembleia Distrital da Guarda
Alexandre Monteiro
guarda,9 de Novembro de 2009

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

TIROS NOS PÉS

AUTÁRQUICAS_2009


TIROS NOS PÉS

O candidato independente que lidera a candidatura Social-Democrata à Câmara da Guarda,afirmou que os Deputados do PSD na Assembleia Municipal, JÁ ESTAVAM GASTOS, uma afirmação infeliz, que atingiu todos os Deputados do PSD, que fazem parte da Assembleia Municipal da Guarda.
As declarações do candidato, em nada contribuiram para o SUCESSO GANHADOR, como se pretendia. Foram injustas tais afirmações que atingiram pessoas de grande valor intelectual, profissional e político, como o Dr. Manuel Rodrigues, que durante quatro anos liderou a bancada do PSD, com trabalho e dedicação, defendendo sempre os valores Social-Democrata e prestigiando a Assembleia Municipal.
O Dr. Ricardo Neves de Sousa, o Rebelo de Oliveira e outras pessoas tiveram um grande protagonismo nas intervenções que produziram.As acções dos representantes do PSD na Assembleia Municipal, neste mandato foi dos mais atentos e interventivos, como já há muito não assistiamos.
Identificavam os problemas e propunham as respectivas soluções.
Na nossa opinião o O GRUPO NÃO ESTÁ GASTO. Agora, o que se esperava , isso sim,era que no fim desta Legislatura, o candidato tivesse elogiado o Líder Parlamentar, assim como todo o Grupo de Deputados do PSD, pelo seu trabalho e edicação.
Lamentamos, que o Dr. Manuel Rodrigues, assim como o Dr. Ricardo Neves de Sousa e outros não façam parte das listas. Seria uma mais valia para o PSD e para o candidato.
Quando o candidato que quer ganhar a Câmara da Guarda, faz afirmações injustas a pessoas que deram o seu melhor na Assembleia Municipal, algo vai mal.
O GRUPO NÃO ESTÁ GASTO, este tipo de declarações, só veio dividir e não unir as pessoas.
FOI UM TIRO NOS PÉS.
Cá estaremos para ver e avaliarmos o resultado final.
Apesar de tudo estamos confiantes que podemos ganhar a Câmara dado a inércia da actual gestão. O povo da Guarda bem o merece,ter uma Nova Liderança.
Mas, Senhor candidato tenha cuidado com os tiros nos pés.

Alexandre Monteiro

terça-feira, 26 de maio de 2009

É DIFÍCIL DE ENTENDER

Numa situação de crise financeira e económica preocupante que o País atravessa.
Quando assistimos todos os dias empresas a fecharem ou abrir falência e a mandarem centenas de trabalhadores para o desemprego, com dois milhões de pessoas em estado de pobreza, 500.000 com salário mínimo, dois milhões que ganham 450 euros e menos, a criminalidade violenta, a falta de segurança das pessoas e bens, as dificuldades dos mais pobres cada vez são maiores. Assistimos que seis administradores que compôem a Comissão Executiva da GALP, ganharam em 2008, mais de 4 milhões de euros (2,9 milhões em remuneraçôes fixas e 1,1 milhões em variáveis).
Segundo relatório de governo da petrolífera, divulgado pela (CMVM), comissão do Mercado de Valores Mobiliários, os trbalhadores: Ferreira de Oliveira, Fernando Gomes, Carlos Gomes da Silva, André Palmeiro Ribeiro e os trbalhadores representantes da petolífera italiana ENI, Cláudio De Marco e Fabrizio Dassogno, tiveram, em média, um salário mensal da ordem dos 48.700 euros (considerando 14 meses), mais de 1.800 euros por dia. Para além deste ordenado, a GALP oferece ainda a estes senhores a constituição de um Plano de Poupança Reforma (PPR) que, em 2008, contou com uma contribuição da empresa superior a 90 mil euros por administrador.
O administrador que cessar funções antes do fim do mandato terá direito a uma compensação que será, no máximo, o dobro da remuneração mensal fixa.
O ex-ministro da Administração Interna do governo de António Guterres e ex-presidente da Câmara do Porto, é um dos administradores executivos mais antigo da GALP, Fernando Gomes ocupa aquele cargo desde 2005; este senhor que também contribuiu para o Pântano que os socialistas criaram e deixaram o País de tanga. Este senhor tem um vencimento de 48.700x14 meses, ganha mais de 1800 euros por dia.
Isto é um atentado aos pobres e aos trabalhadores desenpregados deste País, agora vejam só quanto ganham estes senhores, numa altura destas de crise profunda. O que seria se o País não estivesse em crise.


Alexandre Monteiro
Presidente da Mesa da Assembleia Distrital dos TSD da Guarda
Guarda, 27 de Maio de 2009

segunda-feira, 13 de abril de 2009

CRÍTICAS DE SOARES A DURÃO BARROSO






CRÍTICAS DE SOARES A DURÃO BARROSO



Mário Soares, certamente por engano, ou falta de memória ( a idade não perdoa ), afirmou numa sessão pública do cabeça de lista do PS, Vital Moreira, que o actual líder da Comissão Europeia dr. Durão Barroso-"é um rosto do passado . Muda de amigos facilmente", tem razão ele muda de amigos facilmente"dos Velhos do Restelo", outros há que arranjam inimigos com facilidades.

Nós pensamos precisamente o contrário! O dr. Mário Soares é um rosto que pertence ao passado, ao passo que , o dr. Durão Barroso pertence ao futuro. Rosto do passado teria sido Mário Soares se tivesse sido reeleito Presidente da República. Porém o povo Português soube dar-lhe a resposta adequada.
Mário Soares devia ser mais sensato naquilo que diz. O Dr. Durão Barroso é Português e devemos ter orgulho nas altas funções Internacionais que está a desempenhar.
Alexandre Monteiro
Presidente da Mesa da Assembleia Distrital dos TSD da Guarda
Guarda,13 de Abril de 2009

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

O DESNORTE DO GOVERNO

Portugal e os portugueses vivem momentos difíceis e de grandes dificuldades, em termos económicos e sociais, onde avulta o drama do desemprego. Por causa da crise internacional, é verdade, mas também resultado das debilidades estruturais da nossa economia e sobretudo das políticas erradas destes últimos 4 anos de governação socialista, que nos deixaram mais pobres e mais distantes do rendimento médio dos nossos parceiros europeus. Ao contrário do que o governo anuncia, não há uma estratégia política para enfrentar os problemas económico-sociais que o País atravessa.

Não há uma política orientada para apoiar a economia real-em particular as micro, pequenas e médias empresas-indespensáveis para o agravamento do desemprego.O Primeiro Ministro tem anunciado linhas de crédito com pompa e circunstância para as PME´s.

São isso um exemplo cabal-muita parra e pouca uva. Poucas empresas terão beneficiado ou irão beneficiar desses anunciados apoios, facto bem demonstrativo da política trapalhona e sem critérios que o governo adopta no apoio à economia. Daí as falências e o encerramento com caudal de dificuldades económicas e sociais que acarretam, particularmente ao nível do desemprego. Estudos vindo a público, só em Dezembro passado, Portugal perdeu 12340 empresas. O governo não percebe que a principal fonte criadora de emprego são as micro empresas e as PME´s-são mais de 300 mil-e que ao proteger estas empresas está a promover o emprego.

Na área do desemprego, que já atinge níveis muito preocupantes-todos os dias assistimos ao encerramento de empresas, e dezenas ou centenas de trabalhadores a engrossar o número de desempregados. Os jovens têm cada vez mais dificuldades em entrarem no mercado de trabalho e não vislumbram um futuro com esperança.

Muitos jovens licenciados "arrumam" o diploma na gaveta e dirigem-se a empresas de trabalho temporário, dispostos a aceitar qualquer tarefa por qualquer remuneração. Cerca de 80% de todos os currículos que as empresas de trabalho temporário recebem são licenciados. Só no mundo dos "call centers", onde o pagamento à hora fica em média pelos 2,5 euros, 35% dos cerca de 7500 operadores têm um curso superior. Também nos super e hipermercados são cada vez mais os diplomados na reposição de stoks ou atrás das caixas registadoras.

A precaridade destes jovens em relação ao mundo do trabalho pode avaliar-se através de vários indicadores. Em primeiro lugar, 45% dos jovens portugueses que trabalham e que não fizeram, quaisquer desconto para a Segurança Social encontra-se neste grupo. Em segundo lugar, 55% deles já mudou várias vezes de emprego: 34% uma ou duas vezes 10% três vezes e 7% quatro vezes. Em terceiro lugar, apesar da sua inserção percoce no mundo do trabalho, 29% deles já estiveram no desemprego. Por isso, os númaros de 8,5% de desemprego, previsto pelo governo para este ano são, no mínimo, irrealista. Com as actuais políticas, o desemprego vai disparar para cima dos 10%.

Num quadro de dificuldades como o que vivemos, alguns patrões sem escrúpulos, tentam aproveitar-se da "crise" para promover o desemprego fraudulento e o governo não está isento de culpas nesta situação. O caminho a seguir não é o proposto pelo governo.Há alternativas.

O PSD já as apresentou em Outubro passado, no quadro do OE, que o governo ignorou e denegriu,Propusemos então e se reafirma hoje:

-A descida de 2% da Taxa Social Única para todas as empresas, de molde a reduzir o custo do trabalho e, defender o emprego.

-A extinção do Pagamento Especial por Conta.

-Alteração do regime de pagamento do IVA, de modo a que este deixe de ser feito no momento da prestação do serviço ou facturação, e passe a ser pago no momento do efectivo recebimento, o que permitirá alguma folga de tesouraria às empresas numa altura em que a liquidez escasseia.

Mas o PSD não se resigna a este estado de coisas. Esta situação não é uma fatalidade.Acreditamos que os Portugueses têm capacidades e energias para vencer, e vão vencer, as dificuldades do presente.

Com verdade e com políticas certas, acreditamos que é possível devolver a esperança e a confiança aos Portugueses.

Alexandre Monteiro

Presidente da Mesa da Assembleia Distrital dos TSD da Guarda

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

UM GOVERNO SEM ORIENTAÇÃO E SEM RUMO

Os Portugueses têm vindo a assistir, cada vez com mais insistência, à incapacidade do Primeiro Ministro e do governo/PS de fazer face aos problemas políticos, sociais, económicos e financeiros que o país atravessa.
Perdida que está a "grande e única bandeira" do controle do défice orçamental, de resto conseguida à custa do brutal agravamento fiscal sobre os trabalhadores, as famílias e as empresas, e incapaz de enfrentar a crise que criou bem como os problemas emergentes do "subprime", conhecidos há largos meses por vastos sectores da sociedade portuguesa.
De facto, incapaz de continuar a esconder as duas crises que correram a economia e a vida dos portugueses, às quais acresce uma dívida externa paralizante, nada mais lhe restado que anunciar sucessivas injecções de dinheiro em tudo o que cheira a grandes negócios e pode ser facto de propaganda, mas deforma desordenada, tipo"tudo ao molho e fè em Deus".
Com essas operações de propaganda, o governo tenta desviar as atenções dos que sofrem com o desemprego, a precaridade, os salários e as reformas miseráveis, as falências eo endividamento das PMÉ´e, imagine-se a desfaçatez, em favor e transformar em triunfo eleirtoral as dificuldades com que os portugueses se confrontam.
Por outro lado, os dados divulgados recentemente pelo INE não deixam dúvidas-Portugal é o último dos 15 países da Zona Euro em poder de compra. De facto, em 2005 o PIB " per capita" era de 76,9% da média da União Europeia, em 2006 desceu para 76,4% e em 2007 desceu para 76,2%, o que revela uma contínua descida das condições de vida das famílias e dos potugueses. Mas quem ouve o governo e a sua propaganda na comunicação social, até parece que com a governação socialista os portugueses e a economia nacional têm vindo a melhorardesde que Sócrates é primeiro ministro. O governo socialista, ao longo da legislatura, sempre promoveu políticas económicas erradas e traduzidas, ainda antes de Portugal ser afectado pela crise financeira internacional, num agravar de todos os indicadores económicos relativamente a 2005.
No início tímidamente mas agora descaradamente, começam a adoptar algumas medidas propostas pelo PSD,que antes denegriram e derrotaram na Assembleia da República, como é o caso das PME´s- mas de forma avulsa,pelo que, só por si,fora de um plano integrado de construção de um futuro mais sólido para Portugal, poucos resultados conseguirão.
O "consulado" socialista encaminha-se para oseu justo ocaso !
José Sócrates, um líder de plástico, que tem manipulado a crise internacional para fazer esquecer o fracasso dos primeiros três anos e meio da sua governação e para transmitir aos portugueses a ideia enganosa de que as dificuldades actuais se devem exclusivamente a factores externos, está a revelar nesta crise que não tem capacidade nem visão política para enfrentar os problemas e os desafios que se colocam ao País.
José Sócrates não acerta uma medida, toma medidas tarde e a más horas, sempre a reboque dos acontecimentos por imitação do que se faz lá fora. É um Primeiro Ministro com discurso e com imagem, mas sem ideias, sem um projecto nem um rumo para o futuro de Portugal.
Aos Social Democratas e aos portugueses, que querem adreditam num futuro melhor para Portugal e para os seus filhos, que não se resignam ao atraso e à cauda da Europa, compete uma atitude responsável de denúncia deste poder e construir uma alternativa política capaz de devolver ao País a confiança e a esperança.

Alexandre Monteiro
Presidente da Mesa da Assembleia Distrital dos TSD da Guarda
Guarda, 20 de Janeiro de 2009