quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

UM GOVERNO SEM ORIENTAÇÃO E SEM RUMO

Os Portugueses têm vindo a assistir, cada vez com mais insistência, à incapacidade do Primeiro Ministro e do governo/PS de fazer face aos problemas políticos, sociais, económicos e financeiros que o país atravessa.
Perdida que está a "grande e única bandeira" do controle do défice orçamental, de resto conseguida à custa do brutal agravamento fiscal sobre os trabalhadores, as famílias e as empresas, e incapaz de enfrentar a crise que criou bem como os problemas emergentes do "subprime", conhecidos há largos meses por vastos sectores da sociedade portuguesa.
De facto, incapaz de continuar a esconder as duas crises que correram a economia e a vida dos portugueses, às quais acresce uma dívida externa paralizante, nada mais lhe restado que anunciar sucessivas injecções de dinheiro em tudo o que cheira a grandes negócios e pode ser facto de propaganda, mas deforma desordenada, tipo"tudo ao molho e fè em Deus".
Com essas operações de propaganda, o governo tenta desviar as atenções dos que sofrem com o desemprego, a precaridade, os salários e as reformas miseráveis, as falências eo endividamento das PMÉ´e, imagine-se a desfaçatez, em favor e transformar em triunfo eleirtoral as dificuldades com que os portugueses se confrontam.
Por outro lado, os dados divulgados recentemente pelo INE não deixam dúvidas-Portugal é o último dos 15 países da Zona Euro em poder de compra. De facto, em 2005 o PIB " per capita" era de 76,9% da média da União Europeia, em 2006 desceu para 76,4% e em 2007 desceu para 76,2%, o que revela uma contínua descida das condições de vida das famílias e dos potugueses. Mas quem ouve o governo e a sua propaganda na comunicação social, até parece que com a governação socialista os portugueses e a economia nacional têm vindo a melhorardesde que Sócrates é primeiro ministro. O governo socialista, ao longo da legislatura, sempre promoveu políticas económicas erradas e traduzidas, ainda antes de Portugal ser afectado pela crise financeira internacional, num agravar de todos os indicadores económicos relativamente a 2005.
No início tímidamente mas agora descaradamente, começam a adoptar algumas medidas propostas pelo PSD,que antes denegriram e derrotaram na Assembleia da República, como é o caso das PME´s- mas de forma avulsa,pelo que, só por si,fora de um plano integrado de construção de um futuro mais sólido para Portugal, poucos resultados conseguirão.
O "consulado" socialista encaminha-se para oseu justo ocaso !
José Sócrates, um líder de plástico, que tem manipulado a crise internacional para fazer esquecer o fracasso dos primeiros três anos e meio da sua governação e para transmitir aos portugueses a ideia enganosa de que as dificuldades actuais se devem exclusivamente a factores externos, está a revelar nesta crise que não tem capacidade nem visão política para enfrentar os problemas e os desafios que se colocam ao País.
José Sócrates não acerta uma medida, toma medidas tarde e a más horas, sempre a reboque dos acontecimentos por imitação do que se faz lá fora. É um Primeiro Ministro com discurso e com imagem, mas sem ideias, sem um projecto nem um rumo para o futuro de Portugal.
Aos Social Democratas e aos portugueses, que querem adreditam num futuro melhor para Portugal e para os seus filhos, que não se resignam ao atraso e à cauda da Europa, compete uma atitude responsável de denúncia deste poder e construir uma alternativa política capaz de devolver ao País a confiança e a esperança.

Alexandre Monteiro
Presidente da Mesa da Assembleia Distrital dos TSD da Guarda
Guarda, 20 de Janeiro de 2009

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