terça-feira, 26 de maio de 2009

É DIFÍCIL DE ENTENDER

Numa situação de crise financeira e económica preocupante que o País atravessa.
Quando assistimos todos os dias empresas a fecharem ou abrir falência e a mandarem centenas de trabalhadores para o desemprego, com dois milhões de pessoas em estado de pobreza, 500.000 com salário mínimo, dois milhões que ganham 450 euros e menos, a criminalidade violenta, a falta de segurança das pessoas e bens, as dificuldades dos mais pobres cada vez são maiores. Assistimos que seis administradores que compôem a Comissão Executiva da GALP, ganharam em 2008, mais de 4 milhões de euros (2,9 milhões em remuneraçôes fixas e 1,1 milhões em variáveis).
Segundo relatório de governo da petrolífera, divulgado pela (CMVM), comissão do Mercado de Valores Mobiliários, os trbalhadores: Ferreira de Oliveira, Fernando Gomes, Carlos Gomes da Silva, André Palmeiro Ribeiro e os trbalhadores representantes da petolífera italiana ENI, Cláudio De Marco e Fabrizio Dassogno, tiveram, em média, um salário mensal da ordem dos 48.700 euros (considerando 14 meses), mais de 1.800 euros por dia. Para além deste ordenado, a GALP oferece ainda a estes senhores a constituição de um Plano de Poupança Reforma (PPR) que, em 2008, contou com uma contribuição da empresa superior a 90 mil euros por administrador.
O administrador que cessar funções antes do fim do mandato terá direito a uma compensação que será, no máximo, o dobro da remuneração mensal fixa.
O ex-ministro da Administração Interna do governo de António Guterres e ex-presidente da Câmara do Porto, é um dos administradores executivos mais antigo da GALP, Fernando Gomes ocupa aquele cargo desde 2005; este senhor que também contribuiu para o Pântano que os socialistas criaram e deixaram o País de tanga. Este senhor tem um vencimento de 48.700x14 meses, ganha mais de 1800 euros por dia.
Isto é um atentado aos pobres e aos trabalhadores desenpregados deste País, agora vejam só quanto ganham estes senhores, numa altura destas de crise profunda. O que seria se o País não estivesse em crise.


Alexandre Monteiro
Presidente da Mesa da Assembleia Distrital dos TSD da Guarda
Guarda, 27 de Maio de 2009