Os portugueses foram confrontados com as medidas avassaladoras tomadas pelo Governo que vão agravar ainda mais as suas dificuldades.
Portugal chegou a esta situação de insustentabilidade das Finanças Públicas, por terem sido seguidas políticas económicas erradas, que agravaram os indicadores macro económico e comprometeram a nossa credibilidade internacional, bem patente na redução da notação da dívida soberana nacional. Na sequência, no dia 13 de Maio ( paradoxalmente o dia da tolerância de ponto dada aos funcionários públicos pelo Governo ), o mesmo Governo anunciou o inevitável: aumento de impostos!
Sobre estas medidas anunciadas de austeridade, são dolorosas do ponto de vista social, mas infelizmente, inevitáveis. Sobre estas medidas de austeridade, há que perceber as suas causas muito para além da crise internacional.Estas medidas somente seriam evitáveis se fosse possível corrigir o défice pela redução da despesa. O facto é que o Governo demonstrou um completo autismo, nos últimos anos, ao não ter percebido que Portugal precisava de rever as suas políticas, por via da redução, desde logo, dos desperdícios do Estado. Ou seja, o Governo não fez o trabalho necessário e, perante os novos dados lançados pela crise internacional, cá estão os mesmos de sempre a pagar a conta patriótica da incompetência.
Este pacote de austeridade, o mais violento da história da nossa democracia, foi decedido à revelia de qualquer negociação com os parceiros sociais ou qualquer concertação social em sede própria, o que é simplesmente lamentável.
No dia seguinte ao anúncio das duras medidas, impostas pela UE, responsavelmente acompanhadas com sentido de estado pelo PSD, o Primeiro Ministro anunciou que éramos campeões do crescimeno económico da Europa! Este irrealismo esquisito foi acompanhado com o (novo) anúncio do TGV, e da concretização da 3ª travessia do Tejo, por pressões políticas internas do PS, revelando um compeleto desrespeito pelos Portugueses, a quem tinha acabado de pedir sacrrfícios. Mas os dias continuaram avassaladores e depois de ter ouvido novamente o Eng.º José Sócrates que não tem de pedir desculpas a ninguém, sabemos que a taxa de desemprego atingiu um valor de 600.000 desempregados, números verdadeiramente preocupantes. Tudo isto se passou em menos de duas semanas e, por causa disso, receio que o esforço patriótico do Presidente do PSD, Dr. Pedro Passos Coelho,ao ter evitado uma crise política, certamente muito mal compreendida pelas entidades internacionais, não tenha reflexos numa atitude humilde e consciente do Governo do PS.
No dia seguinte ao anúncio das duras medidas, impostas pela UE, responsavelmente acompanhadas com sentido de estado pelo PSD, o Primeiro Ministro anunciou que éramos campeões do crescimeno económico da Europa! Este irrealismo esquisito foi acompanhado com o (novo) anúncio do TGV, e da concretização da 3ª travessia do Tejo, por pressões políticas internas do PS, revelando um compeleto desrespeito pelos Portugueses, a quem tinha acabado de pedir sacrrfícios. Mas os dias continuaram avassaladores e depois de ter ouvido novamente o Eng.º José Sócrates que não tem de pedir desculpas a ninguém, sabemos que a taxa de desemprego atingiu um valor de 600.000 desempregados, números verdadeiramente preocupantes. Tudo isto se passou em menos de duas semanas e, por causa disso, receio que o esforço patriótico do Presidente do PSD, Dr. Pedro Passos Coelho,ao ter evitado uma crise política, certamente muito mal compreendida pelas entidades internacionais, não tenha reflexos numa atitude humilde e consciente do Governo do PS.
Com efeito, o Governo Socialista tem vindo a comportar-se como a avestruz que perante o perigo enfia a cabeça na areia. Desejamos que uma brisa de bom senso sopre para os lados de São Bento e que haja sentido de Estado. Desejamos que as grandes obras públicas (aeroporto, 3ª travessia do Tejo e TGV) sejam adiadas para quando o sistema financeiro tiver mais recurso, deixando a fraca liquidez do sistema para o financiamento das nossas pequenas e médias empresas. Para quem ainda não encontrou grandes diferenças entre o PS e o PSD, eu digo que que há uma estrutura e importante para o nosso futuro. O PS afirma que as reformas de Estado estão todas feitas, o PSD reitera que estão todas por fazer. Para bem de todos nós, ainda bem que o PSD tem razão porque esse sinal de esperança e de que Portugal tem solução.
O Presidente da Messa da Assembleia Distrital dos TSD da Guarda
Alexandre Monteiro
Guarda,28 de Maio de 2010